quarta-feira, outubro 21, 2009




Papo literário: Escritora Állex Leilla ministra minicurso no MAM-BA

Um paralelo entre os recursos da obra da francesa Sophie Calle e artistas e escritores como Renato Russo e Caio Fernando Abreu norteiam o minicurso no Espaço Educativo Sophie Calle

Uma análise paralela entre a obra de Sophie Calle e os recursos presentes nas obras de personalidades como Caio Fernando Abreu e Renato Russo, serão debatidos no minicurso Infinitamente pessoal: Eu, você, eles e nós. O curso será ministrado pela escritora e doutora em letras Állex Leilla, no Espaço Educativo Sophie Calle (Galpão de Oficinas do MAM), nos dias 14, 15 e 16 de outubro, das 14h às 17h. O curso é gratuito. Mais informações (71) 3117-6141.

Em Infinitamente pessoal: Eu, você, eles e nós, será feita uma extensão de questões interessantes trazidas pela obra de Sophie, como a relação entre o artista e público; a existência ou não de personas mediando o produto e a recepção dele; a intervenção do biográfico na criação e os limites cada vez mais tênues e complexos entre o pessoal e o ficcional. “Serão apresentadas formas artísticas, leituras e maneiras de produção, ou seja, além de teoria e do debate, vamos trabalhar, nestes três dias, também com a criação”, informa Leilla.

O minicurso dá seqüência às atividades da Curadoria Educativa de Cuide de você que segue até o fim da exposição (22/11). Na semana passada, foram realizados seminário, minicurso e oficina pelo fotógrafo Edgard Oliva, com as vagas sempre muito disputadas e participação ativa do público.

Állex Leilla é escritora com quatro livros publicados: Obscuros (contos,1999), Henrique (romance, 2001), O sol que a chuva apagou (novela, 2009) e o livro de contos Urbanos, que em 1997 lhe rendeu o prêmio COPENE, o atual Prêmio Brasken de Literatura. Leilla leciona também literatura portuguesa na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e é professora da Universidade Federal da Bahia

Em relação à obra de Sophie Calle, Állex Leilla traça um paralelo de características em comum. “Creio que temos as mesmas preocupações com as questões da nossa época, o que está acontecendo ao nosso redor, e em trazer, para a escrita, a arte”.

O MAM-Ba é um dos 13 espaços culturais do IPAC (Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia), órgão da Secretaria de Cultura do Estado.

Núcleo de Comunicação
Museu de Arte Moderna da Bahia

Um comentário:

  1. Olá Alessandra, tudo bem?
    Cheguei aqui buscando o seu livro Obscuros, no qual você cita Caio Fernando Abreu (segundo google, na página 88), mas não encontro a obra para desenvolver minha pesquisa. Como não encontro tampouco seu mail, deixo o meu para contato: wbelinato@yahoo.com.br
    Wagner

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